terça-feira, 23 de outubro de 2018

Tonhô Pascoal


ANTONIO PASCOAL FILHO, conhecido por Tonhô Pascoal, nasceu no dia 17 de dezembro de 1924, no Sítio Várzea, na época encravado no município de Apodi, e hoje no município de Felipe Guerra/RN, filho de Antonio Pascoal da Costa e de Cecília Marques de Souza. Ficou órfão do pai e passou como filho de maior idade, a ser o responsável pela casa juntamente com 14 irmãos, sendo 10 homens e 4 mulheres.     

Trabalhava na agricultura familiar e no período do verão costumavam fazer o corte de palhas onde passavam  180 dias acampados com toda família em uma grande barraca no centro do carnaubal.
                      
Estudou na  Isolada do Sítio Rosário com a  professora Abigail Feitoza, onde estudou até o 5º ano primário, já depois de adulto. 

Em 22 de novembro de 1965, casou-se com a professora comunista Abigail Feitoza Pascoal que o incentivou a enveredar na política, sempre fiel ao grupo político do Dr Eilson Gurgel,  lider do recém criado município de Felipe Guerra(antiga Pedra de Abelhas). Desse matrimônio tiveram 06 filhos: Francisco Ubirajara Feitoza Pascoal, Francisco Ubiracy Feitoza Pascoal, Francisco Uerbet Feitoza Pascoal, Francisco Feitoza Sobrinho, Júlia Cecília Feitoza Pascoal e Jacira Cristine Feitoza Pascoal, e e mais outros 10 que vieram estudar e foram criados como filhos por Dona Abigail e Seu Tonhô.

Quando sua esposa faleceu em 17 de outubro de 1977, foi um verdadeiro  herói criando os filhos sozinho, todos com honra e responsabilidade.

Foi o primeiro membro da família Pascoal a ser político, depois teve seu irmão Raimundo Pascoal, que foi vereador, vice-prefeito e prefeito por duas vezes do município de Felipe Guerra.Atualmente temos os vereadores Ubiracy e Ronaldo Pascoal(filho de Raimundo) exercendo mandato legislativo, que fora iniciado por Tonhô Pascoal, em uma época que vereador nem provento recebia.

Em  24 de janeiro de 1965, ingressou na política felipense ao ser eleito vereador pelo Partido Social Progressista(PSP) com 67 votos, tornando-se o 4º mais votado naquele pleito. Foi empossado no cargo em 31 de janeiro de 1965.

Em  15 de novembro de 1968 foi reeleito com 55  votos pela Aliança Renovadora Nacional(ARENA). Tomou posse  no dia 31 de janeiro de 1969, concluindo o mandato em 1973.

Na eleição de 1972, disputou novamente o cargo de vereador de Felipe Guerra, obteve 81 votos,  mas não foi eleito, ficou na 1º suplência.

Na eleição municipal de 15 de novembro de  1976,   foi eleito  pela ARENA com 108 votos como o segundo mais votado,   para o terceiro mandato de vereador, tomando posse em 31 de janeiro de 1977, permanecendo no cargo até 1982. Foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Felipe Guerra.

No ano de 1982, disputou novamente uma vaga na Câmara Municipal, desta vez pelo Partido Democrático Social(PDS), tendo obtido 112 votos, ficando na 2º suplência  da coligação.

Seu Tonhô era um homem muito simples, costumava  tratava as pessoas como "belezinha", foi o vereador que fazia estradas desde o Sítio Rosário até  "Pedra de Abelhas" com as próprias mãos, era em uma carroça que prestava assistência quando alguém adoecia.

Após deixar a política, passou a dedica-se a família. Antonio Pascoal Filho faleceu em sua terra natal, no dia 05 de junho de 2005, aos 80 anos de idade, vítima de problemas cardíacos.

*Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Felipe Guerra-Portal Fatos do RN 

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Diploma de Tonhô Pascoal, 1968

Clique na imagem para ampliar. Diploma de Vereador de Antonio Pascoal Filho 

Tonhô Pascoal foi reeleito vereador do município de Felipe Guerra com 55 votos pela legenda da ARENA(Aliança Renovadora Nacional) na eleição municipal de 15 de novembro de 1968. Tonhô foi o sexto mais votado daquele pleito.

Vale lembrar que ele conquistou seu primeiro mandato no pleito de 24 de janeiro de 1965.

*Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Felipe Guerra - Portal Fatos do RN 

Apontamentos para a história do Sítio "Passagem Funda"

Por Marcos Pinto*

Antigo Casarão no Sítio "Passagem Funda" em Felipe Guerra - RN.

Feudo territorial da tradicional família nordestina CAVALCANTI. O sítio "Passagem Funda" foi o primeiro embrião de núcleo estradeiro do município de Apodi. Surgiu como local de repouso e abrigo para comboeiros que desciam a região do alto oeste com destino à Mossoró, para onde levavam algodão e voltavam carregados com sal e outros gêneros mercantís. Até o ano de 1948 ligava as longínquas áreas povoadas do interior ao efervescente comércio de Mossoró. O trajeto desta estrada, começando do Apodi, e seguindo pela várzea até "Passagem Funda" e Mossoró, fazia-se a travessia do rio em 20 lugares distintos. Resultou daí o aperfeiçoamento constante de antigas rotas, com a consagração de novos caminhos vicinais. Além do mais, favoreceu o máximo aproveitamento do escasso elemento humano para a ocupação territorial.

O sítio "Passagem Funda" é um ameno recanto protegido por íngremes escarpas da serra do Apodi. Proporcionava a improvisação de estabelecimentos curraleiros para o descanso das caravanas comerciais - os conhecidos comboios – que demandavam rumo à Mossoró, formando tráfego intenso de mercadorias várias. Ao fluxo comercial acresceu-se a chegada de povoadores, como consequência de prolongadas irregularidades climáticas, os quais passavam a dedicarem-se ao cultivo do arroz,alho, batata doce e feijão.

Nas abordagens históricas empreendidas em antigos inventários, deparamo-nos com o inventário do patriarca da família CAVALCANTI, o Sr. DOMINGOS ALVES FERREIRA CAVALCANTI, que chegou em "Passagem Funda" no ano de 1805, vindo da Paraíba, região de Bananeiras. Era irmão do revolucionário de 1817 (Revolução Pernambucana) Manoel Januário Bezerra Cavalcanti e do Capitão Antonio Alves Ferreira Cavalcanti, comandante militar e residente na então Vila de Portalegre. 
Domingos casou com sua parente Maria Joana do Espírito Santo. Domingos faleceu na sua fazenda "Passagem Funda" a 20 de Outubro de 1830, e sua esposa Maria Joana na mesma fazenda a 06 de Junho de 1862, deixando os seguintes filhos, dos quais descendem todos os ALVES e CAVALCANTI dos atuais municípios de Apodi e Felipe Guerra:

F.01- MARIA CLARA ALVES BEZERRA CAVALCANTI - Casou com o Capitão Vicente Ferreira Pinto (o 2º deste nome) e foram pais do Coronel Antonio Ferreira Pinto, do Apodi.
F.02- FRANCISCA ALEXANDRINA BEZERRA CAVALCANTI - Casou com seu primo José Joaquim Bezerra Cavalcanti Jr. (Do Assu-RN).
F.03- DOMINGOS ALVES FERREIRA CAVALCANTI JR. - Casou na Matriz do ICÓ-CE a 08.07.1834 com Maria Felícia de Jesus,filha de Manoel Moreira Maia e Ana Felícia de Jesus.
F.04- A F.11 - MANOELA, JOÃO RÉGIS CAVALCANTI, JOSÉ ALVES CAVALCANTI, MARIANA, ANTONIO, ANTONIA, TRISTÃO e MARIA ANGÉLICA.

*Marcos Pinto  é historiador e advogado.

Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Felipe Guerra - Portal Fatos do RN 

sábado, 20 de outubro de 2018

Max Morais


MAX IRAN DE MORAIS, nasceu na Maternidade Claudina Pinto no dia 20 de outubro de 1989, no município de Apodi/RN, mas reside desde a sua infância no Sítio Santana, comunidade rural localizada entre os municípios de Felipe Guerra e Caraúbas. É filho do casal Izaias Iran de Morais e Martilene Valentim de Morais. É neto materno de Raimundo Euclides e Maria da Salete Morais, e neto materno de Francisco Bezerra de Morais e Maria Valentim de Morais. 

Começou a estudar aos 02 anos de idade, na creche comunitária de Santana, logo depois passou a frequentar a Escola Isolada  nessa mesma comunidade, onde cursou do 1º ao 5° ano. Devido a sua comunidade não ofertar o ensino fundamental completo, estudou do 6º ao 9º ano na Escola Municipal Professor Francisco de Acací Viana, no Sítio Mariana, municipio de Caraúbas/RN, até o ano de 2004.  Acordava de 05 horas da manhã para deslocar-se até a comunidade de Mariana, utilizando uma bicicleta como meio de transporte e muitas vezes percorria o trajeto a pé.

Desde pequeno, quando tinha apenas 08 anos de idade, Max já tinha vontade em ajudar a contribuir com a renda de sua família, vendendo verduras e fazendo vassouras de palha quando retornava da escola.

Cursou todo o ensino médio na Escola Estadual Antônio Francisco em Felipe Guerra, concluindo no ano de 2007. 

Estudou na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte(UERN), no Campus de Mossoró, onde fez alguns períodos do curso de Economia. Também cursou Matemática e Ciência da Computação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido(UFERSA), na cidade de Caraúbas/RN. Entretanto, não concluiu nenhum destes por não está identificado com os cursos.

Ainda fez  o Curso Técnico em Agronegócio pelo SENAR RN em Apodi/RN em uma parceria com o sindicato, concluindo no ano de 2018. Como filho de agricultores, Max sempre se identificava com essa área, por isso optou por escolher o curso.
    
Max foi Bolsista do programa PIBID da UFERSA e  da EMATER RN;
Foi Monitor do Projeto Mova Brasil, projeto destinado para jovens e adultos não alfabetizados;

Foi o fundador  da  Associação dos Produtores Rurais da Comunidade de Santana(APRUCS), entidade fundada no ano de 2010, sendo eleito na época o primeiro presidente dessa entidade, e reeleito para mais um mandato no ano de 2013.

Durante o período em que esteve a frente da APRUCS diversas atividades foram realizadas em prol da melhora de sua comunidade, dentre elas podem ser citadas: natal solidário, páscoa feliz, arraial comunitário, distribuição de cestas básicas, a volta da Visão Mundial, indústria de lacticínios pelo RN Sustentável, ações voltadas na área da saúde, entre outras.

Foi membro do Partido do Movimento Democrático Brasileiro(PMDB) entre 2012 e 2015, chegando a exercer a função de Presidente da Juventude PMDB de Felipe Guerra. Também fez parte da comissão estadual do partido.

Em 2015, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro(PTB), e no ano seguinte teve que se afastar da presidência da APRUCS para disputar o cargo de vereador. Decidiu disputar aquele cargo eletivo já que sentia que sua comunidade necessitava de uma pessoa que lutasse por mais  melhorias  que atendessem os moradores de Santana e demais comunidades rurais.

No dia 02 de outubro de 2016, Max Morais foi eleito o vereador mais votado de Felipe Guerra, obtendo 509 votos. Foi empossado no cargo no dia 01º de janeiro de 2017 para o quadriênio 2017/2020. Agora empossado no cargo Max espera cumprir o papel de representar o povo, elaborando projetos que tragam benefícios para o Sítio Santana, bem como para o município de Felipe Guerra.

Atualmente ocupa o cargo de 1º Secretário da Mesa-Diretora da Câmara Municipal de Felipe Guerra no biênio 2019-2020. É presidente do diretório municipal do PTB felipense.


*Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Felipe Guerra-Portal Fatos do RN 

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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Raimundo Pascoal e Manoel Rufino, campanha de 1992

Raimundo Pascoal e Manoel Rufino, candidatos a prefeito e vice-prefeito nas eleições de 1992

Raimundo Luciano da Costa Pascoal e Manoel Rufino da Costa, respectivamente candidatos a prefeito e vice-prefeito de Felipe Guerra nas eleições de de 03 de outubro 1992, chapa  que saiu vitoriosa obtendo 2.178 sufrágios.

A chapa opositora formada por Francisco Assis de Lima, vulgo "Assis Domingos"(candidato a prefeito) e Zé Guerra(candidato a vice-prefeito) obtiveram apenas 1.477 votos.
Raimundo Pascoal e Manoel Rufino assumiram a Prefeitura de Felipe Guerra em 01º de janeiro de 1993, onde permaneceram no cargo até 1996.

Fonte e Foto: Geraldo Fernandes - Historiador e Membro da Academia Apodiense de Letras(AAPOL) 

Francisco Veríssimo - Blog Fatos de Felipe Guerra - Portal Fatos do RN

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