sábado, 23 de setembro de 2017

O primeiro prefeito de Felipe Guerra


O Coronel da Polícia Militar José Antônio da Silva, nascido em 20 de maio de 1907, natural de Pombal, no Estado da Paraíba. 

Foi nomeado como o 1º prefeito de Felipe Guerra pelo então governador Aluizio Alves, tendo tomado posse no dia 25 de outubro de 1964. Ficando no comando do município até o dia 31 de janeiro de 1965, na oportunidade passava os destinos do novo município para o prefeito eleito, o senhor Eilson Gurgel do Amaral. José Antônio faleceu em Natal no dia 15 de outubro de 2004. 

Fonte: Geraldo Fernandes, pesquisador da história felipense.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Subsídio histórico sobre a comunidade de Santana

*Por Geraldo Fernandes


As terras que compreende a comunidade de Santana, tiveram como primeiros proprietários as irmãs Margarida de Oliveira Nogueira e Antônia de Freitas Nogueira. Ambas irmãs do fundador do Apodi/RN, Manoel Nogueira Ferreira, sendo elas filhas do patriarca Matias Nogueira Ferreira.

No segundo volume das 929 sesmarias do Rio Grande do Norte, encontra-se a doação desta data de sesmaria de número 95, constatando o requerimento de doação das terras que compreende a Lagoa do Pacó entre o Boqueirão e Apanha-Peixe. Cuja doação dessas terras, foi feita por carta de datas de sesmaria expedita no dia 4 de junho de 1740, concessão feita pelo capitão-mor do Rio Grande do Norte, Francisco Xavier de Miranda Henrique. Com o passar dos anos, por volta de 1780, o português Capitão José Fernandes Pimenta, dono da fazenda “Sabe-Muito”, compra boa parte dessas terras que pertenciam a Família Nogueira. Principalmente a Data do Pacó. 

Como surgiu a comunidade de Santana

Como se observa antes não existia “Santana”, era simplesmente "Data do Pacó", foi quando apareceu Pedro Barbosa de Santana, e se casa com Mariana de Jesus, sendo ela filha do Capitão José Fernandes Pimenta e Josefa Maria da Conceição. Pedro Barbosa de Santana, de pronto edificou sua casa e em seguida uma fazenda de gado, próximo a dita comunidade, então quando os viajantes queriam vir a tal fazenda diziam ‘’Vamos lá para a Santana’’, uma referência ao dono da fazenda. A partir daí surgiu o sugestivo nome.

Pedro Barbosa de Santana veio a óbito no dito lugarejo como também sua esposa Maria de Jesus, pois a mesma faleceu no dia 12 de julho de 1792, deixando os seguintes filhos: José Joaquim de Santana, João e Josefa. Desses três filhos, surgiram as seguintes famílias dessa comunidade: Canela, Travessa, Oliveira, Santana e Barbosa.

A Data do Pacó, tinha seu tamanho original de três léguas de cumprido por uma de largura. Segundo documentos oficiais, essas terras era uma das mais cobiçadas da Ribeira do Apodi, tudo por conta da sua exuberante lagoa. No ano de 1815, as terras que compreende a Data do Pacó como também a fazenda já estava sobre o domínio de André de Albuquerque Maranhão, tanto é que a fazenda Pacó foi confiscada no ano de 1817, pelo fato que André de Albuquerque Maranhão era chefe da Revolução Pernambucano no Rio Grande do Norte.

A Vila

Os primeiros moradores que construíram suas casas de pau a pique, ou seja, seus primeiros ranchos, por volta de 1847, foram: João Medeiros, Casimiro Siliveste, que vem ser pai de Juá; Raimundo Cidor Francisco das Chagas de Lima, pai do meu avô Artur; Docá de Mazú, pai de Maria de Juá.

“Fonte: Livro Datas e notas para a História de Apody”, autor Marcos Pintos
Pesquisa de campo feita pelo Autor

*Geraldo Fernandes é pesquisador, historiador, poeta e membro da Academia Apodiense de Letras - AAPOL.

domingo, 17 de setembro de 2017

O apogeu da Cidade Baixa

Por Geraldo Fernandes



No inicio da década de 1970, ao final da década de 1980, a Cidade Baixa em Felipe Guerra vivenciou seus anos de glória. O pequeno município se tornou um dos maiores centros comerciais da região do Alto Oeste Potiguar. Nos antigos armazéns que ainda existem no local, eram armazenados algodão, ceras de carnaúbas, arroz, tecidos e rapaduras, tais produtos eram comercializados na feira local, que era realizada sempre às segunda-feiras. A feira livre da cidade baixa era uma das mais movimentadas do interior do Estado, vários feirantes se descolocavam até a nossa cidade para comprar o arroz vermelho, banana juá, vassoura e o pó de carnaúba. Hoje, a Cidade Baixa ainda mantém na sua arquitetura a memória de tempos gloriosos pelos quais ela passou.

Nos antigos casarões da família Gurgel, ainda é possível observar alguns imóveis que abrigaram instituições importantes, tais como a sede da prefeitura, a sede dos correios, a casa do motor a diesel, que fornecia energia para alimentar as lâmpadas dos postes, o antigo mercado público e uma série de prédios conjugados onde funcionavam armazéns e “bodegas”(mercearias que comercializavam produtos alimentícios). 

Porém no ano de 1985, a Cidade Baixa, vivenciou uma grande enchente, a cidade ficou totalmente inundada, as águas do rio Apodi trouxeram grandes prejuízos para o comércio local. Aja visto que vários prédios não resistiram a força das águas e desmoronaram, os comerciantes do local tiveram prejuízos incalculáveis. Isso fez com que os comerciantes e moradores abandonassem a cidade baixa e passaram a construir suas residências e o comércio na parte alta da cidade e esvaziando a parte histórica. 

*Geraldo Fernandes é pesquisador, historiador, poeta e membro da Academia Apodiense de Letras - AAPOL. 

sábado, 16 de setembro de 2017

Subsídio histórico sobre Pedra de Abelhas - atual Cidade Baixa

*Por Geraldo Fernandes

Foto:  Valcione Lucena

O Distrito de Pedra de Abelhas, onde hoje é o Bairro Cidade Baixa, foi uns dos primeiros núcleos estradeiros da região do Apodi. Surgiu por conta das constantes cheias do Rio Apodi, que assolava o Sítio Brejo, foi quando Tilon Gurgel do Amaral decidiu construir no ano de 1900 a primeira casa de alvenaria na região da pedra, que mais tarde, passou a se chamar de “Pedra de Abelhas”. 

Ao construir a sua casa na região Alta ou na Pedra, Tilon Gurgel de imediato colocou um pequeno comércio, aja visto que o lugarejo passou a ser um pouso obrigatório para os comboieiros da região do Alto Oeste, que descia com destino a cidade de Mossoró. Com o passar dos anos, o Sr. Tilon Gurgel colocou uma beneficiadora de Arroz e uma descaroçadora de algodão, isso fez com que, o pequeno distrito fosse aos poucos se desenvolvendo e atraindo novos moradores. Como foi o caso do senhor Francisco Diógenes Filho, que percebendo o progresso do novo distrito, resolver investir construindo um grandioso casarão, datado de 1914. Dois anos depois, mais precisamente no dia 15 de setembro de 1916 o Sr. Francisco Diogenes Filho se casava com Caetana Jesumira Gurgel do Amaral, sendo ela irmã legitima de Tilon Gurgel

Nos anos seguintes, o pequeno Distrito de Pedra de Abelhas já se encontrava em pleno desenvolvimento. Para consolidar o progresso do pequeno distrito, o Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral resolveu edificar uma capela no ano de 1918, tendo como padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Cuja primeira missa foi realizada pelo padre Benedito Brasílio Alves no dia 24 de outubro do mesmo ano. 

No final dos anos 20, o pequeno Distrito de Pedra de Abelhas ganhava sua feira livre, onde os pequenos produtores e agricultores, traziam seus produtos para serem comercializados na feira local. Naquela época, todo comércio do pequeno distrito era comercializado no pequeno barracão, aja visto que no lugarejo ainda não existia um mercado publico, 

*Geraldo Fernandes é pesquisador, historiador, poeta e membro da Academia Apodiense de Letras - AAPOL. 

Fonte: Livros pesquisados - O Velho Sobrado de Otto de Brito Guerra, 
Recenseamento rural do Brasil, realizado em 1° de setembro de 1921
Pesquisa de campo realizada pelo autor. 

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