domingo, 15 de novembro de 2015

A árvore genealógica da Família Canela

Por Geraldo Fernandes*

Observando a linhagem Geneológica, observa-se que a família Canela tem sua origem no sitio Pacó, nas divisas de Felipe Guerra, Apodi e Caraúbas. Foi lá onde nasceu José Canela de Oliveira, casado com Antônia Maria de Oliveira, e deste casamento teve vários filhos, sendo eles:
Benigno Canela
João Canela
Sebastião Canela
Lindolfo Canela
Alfredo Canela
Raimunda Canela
Maria Canela
Pedro canela ou Pedrão Canela
Tionila Canela
Francisco Canela

Agora vamos falar desses 10 filhos de Chico Canela.

Quem foi Pedro Canela, ou Pedrão:


Pedrão Canela nasceu no sitio Pacó, casou-se com Maria Mafalda, tiveram os seguintes filhos, José, Francisco, Cleonice, Adalzira, Maria, Analice. Todos eles com descendência na cidade de Caraúbas.

Quem foi João Canela:

João Canela era um dos filhos mais velho de Francisco Canela, casou-se com Maria Valentim de Oliveira, e teve os seguintes filhos: Josefa, mais conhecida por Preta, Rita Canela, Casada com Sebastião de Juá e Sebastião Canela, mais conhecido como Sabá, todos eles nasceram na Comunidade de Santana.

Quem foi Benigno Canela:

Benigno, teve os seguintes filhos, Pedro, mais conhecido com Pedro de Benigno, Alfredo, José e Laura, Laura casada com Zé Pretin.

Quem foi Alfredo Canela:

Alfredo era casado com Maria de Lurdes, mais conhecida por Bilinha, teve duas filhas, Lurdes que se casou com Orlando e Raimunda, mais conhecida como Mundica, casada com Duão, Todas as duas viúvas, residente na Cidade de Mossoró.

Quem foi Raimunda Canela:


Raimunda Canela nasceu e morreu no sitio Pacó, era casado com Manuel de Libano, teve os seguintes filhos: Francisca, mais conhecida por licor, Raimunda mais conhecida por Nova, e José casado com dona Da luz, teve vários filhos, entre eles Dourado Residente no Sitio Pacó.

Quem foi Tionila Canela:

Tionila Canela era casada com Pedro de Galdêncio,teve vários filho, mais destaco Francisco de Pedro , que venha ser o pai de Tótó, que reside na cidade de Felipe Guerra.

Quem foi Maria Canela:

Maria Canela era casada com Adelino Nogueira, teve os seguintes filhos: Raimundo, Sebastião, Maria, Amélia, Francisco, Josefa, mais conhecida por Zebra, Luiz de Adelino e José mais conhecido por Geder, e João de Adelino que venha ser o pai de Paulo, que é marchante na cidade de Felipe Guerra.

Quem foi Petronila Canela:

Petronila Canela era casada com Antonio Dolina, sem descendência.

Quem foi Francisco Canela:
Francisco Canela era casado Alixandrina Canela, tendo ele nascido no sitio Pacó, o mesmo foi assassinado no dia 12 de junho de 1927, pelo bando de Lampião, nas proximidades de Lucrécia/RN, o mesmo trabalhava para Egídio Dias, grande fazendeiro daquela paragem. Ele deixou os seguintes filhos: Tertolino Canela, com descendência em Umarizal, José Canela pai de Duque, marido de Aní, Francisco Canela, mais conhecida por “Biluquinha”, Moça Velha, Antônia, Francisco ou Canivete Pai de Olivar, Pedro Canela, Pai do saudoso Milton Canela, Tião Canela, pai de Dona Selma esposa de Raimundo de Juá, Adélia e Amélia, teve também Joel Canela, casado com Dona Margarida, teve uma Próli de 9 filhos, sendo eles: Manuel de Joel, Davi, Joel filho ou Pedro Cego, Lavor, Jacó, Jeieu, Ione e Ivone, Joel Também teve 2 filho de um relacionamento Extra-Conjugal, sendo eles Alcivan e Alcineide.

Dos filho de Alexandrina Canela com Francisco Canela, Joel Canela foi o ]que teve mais projeção, pois o mesmo era dono de Grande propriedade de terra, nas comunidades de Santana, Apanha-Peixe, Coti e Carnaubinha, Joel Canela também foi empregado dos Correios aonde chegou perder o dito emprego por perseguição Política, mais teve o emprego de volta a pedido de Café Filho, presidente da republica da época, pois próprio Joel teve uma audiência com o presidente Café Filho na Capital federal que nesta época era Rio de Janeiro, Joel Canela também foi vereador em 1976, chegou a ser presidente da camará municipal, candidato a prefeito em 1982 e candidato a vice-prefeito em 1988.

Agora Veja Alguns Mandatos da Família Canela: 

1965 – Milton Canela é eleito Vereador
1976- Joel Canela de Oliveira é eleito vereador
1982- Olávio Barboza é eleito vereador com 206 votos
1988 – Joel Canela de Oliveira Neto é eleito vereador com 196 votos
1892 – Joel Canela de Oliveira Neto é eleito vereador com 319 votos
1996 – Joel Canela de Oliveira Neto é eleito vereador com 267 votos
2000 – Joel Canela de Oliveira Neto é eleito vereador com 340 votos
2012 – Joedna Canela é eleita vereadora com 315 votos.
 
*Geraldo Fernandes é pesquisador, Escritor, Colunista da Rede News 360 e Membro da AAPOL(Academia Apodiense de Letras) 

sábado, 3 de outubro de 2015

A origem do Sítio Passagem Funda

O sitio Passagem Funda, teve no paraibano Domingos Alves Ferreira Cavalcante, o seu primeiro povoador, tendo ele chegado por volta do ano de 1780, através de convite que lhe foi feito pelo seu primo Capitão Leandro Bezerra Cavalcante, pernambucano do cabo fundador de Caraúbas/RN, Leandro era casado com Britis Lins de Vasconcelos, falecida no dia 18 de dezembro de 1791, este Domingos Alves Ferreira Cavalcante, era tão importante para se der uma idéia, ele tinha dois irmãos que participaram ativamente da Revolução de 1817 do Rio Grande do Norte, os senhores capitão Antonio Alves Ferreira Cavalcante, capitão do regime de cavalaria da Vila de Portalegre, e Manuel Januário Bezerra do Cavalcante que foi preso e depois anistiado em 1821, estes dois revolucionários tinham contato direto com os também revolucionário da Vila de Apodi, poucos sabem mas todos aqueles que trazem o sobrenome familiar Cavalcante em Felipe Guerra, Apodi e Região descende do patriarca Domingos Alves Ferreira Cavalcante que faleceu no Sitio Passagem Funda no dia 20 de outubro de 1830, segundos os pesquisadores é que a enorme casa daquele sitio foi edificada, no ano de 1800, com recurso próprio de Domingos, ele tinha também um outro irmão, que era Capitão e tinha muita atuação na cidade de Açu, era José Joaquin Bezerra Cavalcante nascido na Paraíba no ano de 1777 e faleceu em Açu em 1859. (Fontes: Borges da Fonseca e Marcos Pinto)

O sitio Passagem Funda foi o primeiro núcleo estradeiro do município de Apodi, surgiu como local de repouso e abrigo para os comboieiros que descia a região do alto oeste com destino a Mossoró, para aonde levava algodão e voltava carregado com sal e outro gêneros mercantis até o ano de 1949, ligava as ares povoada do interior ao efervescente comercio de Mossoró, o trajeto dessa estrada começando do apodi seguindo pela várzea até o sitio Passagem Funda, e depois Mossoró atravessava-se o rio em vinte lugares distintos. O Sitio Passagem Funda é um ameno recanto protegido por Íngremes, capas da serra que proporcionava a improvisação de estabelecimento coraleiro para o descanso das caravanas comercias os conhecido comboios que viajavam rumo a Mossoró, formando ali trafego intenso de mercadoria, varias ao fluxo comercial, acresceu-se a chegada de povoadores. Nas abordagens históricas empreendidas em antigos inventários encontra-se o inventario dói patriarca da família Cavalcante, Domingos Alves Ferreira Cavalcante, que era casado com Maria Joana, e a mesma faleceu no Sitio Passagem Funda no dia 6 de junho de 1862, deixando os seguintes filhos: Maria Clara Alves Bezerra Cavalcante, Francisco Alexandrina Ferreira Cavalcante e Domingos Ferreira Cavalcante Junior, Manoela, João Regis Cavalcante, José Alves Cavalcante, Maria , Antonia e Antonio, Tristão e Maria Ângela. A matriarca Agostinha Donato de Souza faleceu no sitio Passagem Funda em dezembro de 1889 aos 33 anos de idade, e era filha de Bonifácio José Ferreira Cavalcante, Idonata Marques de cena, e era casada com o senhor Leonardo Bezerra Cavalcante e foram pais de José que nasceu em 1882, Antonio que nasceu em 1886, e Antonio que nasceu em 1885, Izolina Rita Cavalcante que é a mesma Izolina Bezerra Cavalcante, Casou com o senhor José Raimundo de Souza, que foi o pai do senhor Julio Cavalcante ex-vereador e auditor Fiscal, que era casado Alicia Elzida de Góis. (Fonte: Marcos Pinto)

A FUNDAÇÃO DA IGREJA


Depois da morte de Domingos Alves Cavalcante em 1830, houve a partilha de bens pelos seus familiares, e Paulo Alves Januário adquiriu essas ditas terras, mas por volta de 1844 Pedro José Barra, cassou-se com Maria eduwirgem e compraram a propriedade de Paulo Alves Januário o Sitio Passagem Funda, e lá estalaram sua residência e sua atividade agrícola, e nasceram deste casal, Maria eduwirgem Filha e Maria da conceição Barra, Josefa da Conceição Barra, Pedro José de Souza, Geraldo de Souza Barra, Sebastiana Eduwirgem de Souza e Antonia Mafalda do Patrocínio, em 1881 faleceu Pedro José Barra, Casou três anos depois a sua viúva com o irmão do seu falecido marido André de Souza Barra, e deste matrimonio nasceram dois filhos, Paulo Carlos Barra e Maria da Conceição Barra. No ano de 1901 Maria de Souza Barra doava a São Pedro padroeiro do lugar dois terrenos no Sitio Passagem Funda, onde foi de pronto edificado a capela e outro terreno de carnaubal no Sitio São Gonzalo, como fonte de renda da igreja de São Pedro no Sitio Passagem Funda, passado alguns anos em 1913 foram trocado as imagens de São Pedro e São Paula e Nossa Senhora de Lurdes, essas imagens foram transportada nas cabeças dos fieis de Mossoró até o local da capela em festejos em todo o percurso pelos habitantes a margem da estrada.

Inventário de DOMINGOS ALVES FERREIRA CAVALCANTE - 1830.

Casado com Maria Joana do Espírito Santo. Pais de:

1. Maria Clara c.c. Vicente Ferreira Pinto Júnior

2. Francisca Bezerra c.c. José Joaquim Bezerra Cava

lcanti Júnior

3. Domingos, 19 anos

4. Manuela, 17 anos

5. Antonio, 16 anos

6. João, 14 anos

7. José, 13 anos

8. Mariana, 10 anos

9. Antonia, 8 anos

10. Tristão, 5 anos

11. Maria, 3 anos

Obs.: o inventário foi feito na Vila da Princesa, mas encontra-se em Apodi.
Fonte: Marcos Antonio Figueira

Por Geraldo Fernandes 

domingo, 20 de setembro de 2015

Primeiro fundador

Em um minucioso estudo sobre o Município de Felipe Guerra/RN, verifica-se, que nosso município tem como primeiro fundador o Tenente Manoel João de Oliveira, sendo ele filho do Capitão Manoel da Costa Travassos e de D"leandra Martins de Macedo, natural de Assú/RN.

Manoel João De Oliveira edificou uma casa “nas datas’ do Boqueirão, por volta de 1769, mais precisamente no Sitio Canto do Junco, onde todos chamam de Brejo. O mesmo era casado com Antônia Maria de Jesus e tiveram numerosa família. Uns de seus filhos destacam o tenente Coronel Antonio Francisco de Oliveira, que nasceu no Sitio Canto do Junco ou (Brejo do Apodi). No dia 10 de dezembro de 1784, Antonio Francisco, teve três casamentos, entre um deles com Quitéria Gurgel do Amaral, irmã do Coronel Tibúrcio Valeriano Gurgel Do Amaral.

Para manter a tradição Familiar, Tibúrcio Gurgel casou com sua Sobrinha: Caetana Jesumira Gurgel Dde Oliveira, dendo ela filha de Antonio Francisco e Quiteria Gurgel do Amaral. Já Tibúrcio Gurgel, E Caetana Jesumira, tiveram os seguinte filhos: Maria Jesumira Gurgel De Oliveira, Antonio Gurgel do Amaral, Quitéria Gurgel do Amaral, Tilon Gurgel do Amaral, Clotildes Gurgel do Amaral, Philomena Gurgel do Amaral, Maria Gurgel do Amaral, Caetana Gurgel do Amaral, Alcides Gurgel do Amaral, Tibúrcio Gurgel Filho e Fausto Gurgel Do Amaral.

Por Geraldo Fernandes - Pesquisador, escritor e membro da AAPOL(Academia Apodiense de Letras)

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Tilon Gurgel


TILON GURGEL DO AMARAL, natural de Apodi/RN, nascido em 7 de janeiro de 1881, filho do coronel Tiburcio Valeriano Gurgel do Amaral e de Caetana Jusemira de Oliveira. Era casado com Josefa Dalila Gurgel com quem teve os seguintes filhos: Raimundo Gurgel da Nóbrega(Mundinho Gurgel) e Dr. Eilson Gurgel do Amaral(1º Prefeito Constitucional de Felipe Guerra). Tilon Gurgel era irmão de Antônio Gurgel do Amaral, que foi sequestrado pelo bando de Lampião no ano de 1927. 

Tilon Gurgel no início do século XX construiu um grande casarão as margens esquerdas do Rio Apodi/Mossoró, atual Rua Tilon Gurgel, no bairro Cidade Baixa – Felipe Guerra, dando assim o marco inicial da cidade de Felipe Guerra que existe hoje. Portanto, Tilon Gurgel foi o fundador do município de Felipe Guerra. Porém, queremos ressaltar que o povoado de Pedra de Abelhas teve início no dia 24 de outubro de 1818 quando teve como primeiro proprietário o senhor Vicente Ferreira Pinto.

No dia 30 de setembro de 1975, o prefeito de Felipe Guerra, Luiz Gurgel Guerra inaugurou um grupo escolar situado no povoado de Poço de Tilon, em Felipe Guerra/RN, cujo grupo teve o nome de Tilon Gurgel(Unidade Escolar VI Tilon Gurgel do Amaral). Foi prefeito nomeado de Apodi, no período de 30/10/1930 a 5/5/1931. Tilon Gurgel faleceu no dia 23 de julho de 1968.

Fonte consultada: Portal Oeste News, do pesquisador mossoroense José Maria das Chagas(Jotta Maria)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

"Fogo de Pedra de Abelhas"

12 de maio de 1925 

Neste dia ocorreu o famoso “Fogo de Pedra de Abelhas”. Os truculentos Décio Holanda e seu sogro Tilon Gurgel arregimentaram vultoso grupo de jagunços, em consonância com Martiniano Porto, primo do bandido Júlio Porto, componente do bando de Lampião, espalhando o terror em Apody e região. Era comum ver-se cenas de vandalismo e coação, sob ameaças do grupo de “cabras” adredemente armados para tal empreitada.

Como era do seu dever, O Cel. João Jázimo comunicou ao Governador José Augusto a triste e vexatória situação vivida no Apody e região circunvizinha. De imediato o chefe do Executivo Estadual encaminhou um contingente policial composto por 40 praças, comandado pelo Capitão Jacinto Tavares, exemplar Oficial da Polícia Militar do Estado que ficou aquartelado em Apody. 
Na manha de 12 de maio a tropa dirigiu-se até a povoação de “Pedra de Abelhas” objetivando efetuar a prsão de Décio, Tilon Gurgel e toda a jagunçada. Antes da força policial chegar ao seu destino, já Décio era sabedor de que o contingente estava vindo ao seu encontro, por mensageiro enviado por Martiniano Porto.

Quando Décio preparava-se com seus “cabras” para empreenderem fuga rumo ao Ceará, eis que surge a tropa policial, travando-se cerrado tiroteio, culminando com a debandada da jagunçada rumo ao rio Apody, morrendo na ocasião um “cabra” de Tilon Gurgel, por nome Mamédio Berlamino dos Santos, da família dos “Cabôclos”, daquela paragem.

Após este entrevero bélico, a tropa policial retornou ao Apody, com a missão de retornar no dia seguinte, o que não se efetivou pelas informações concretas de que o grupo armado se homiziara no Ceará.

Depois desta ocorrência coibitiva, voltou a reinar a paz naqueles rincões. 
Não satisfeitos com a reprimenda policial, eis que Martiniano, Tilon e seu genro Décio(primo do coiteiro Izaías Arruda, protetor de Lampião) tramam e efetivam o famoso ataque de 10 de maio de 1927 à cidade de Apody, contando com o empenho de Massilon Leite, comandando parte do grupo de Lampião.

Este episódio foi objeto de dois artigos escrito por este pesquisador, no jornal “Gazeta do Oeste”, intitulados “Por que Lampião Veio à Mossoró”. 

Fonte: Datas e Notas para a História de Apodi - Marcos Pinto 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Comunidade de Pindoba


A comunidade de Pindoba tem suas terras situadas dentro da famosa data do Boqueirão, data esta que tinha inicio no Sítio Passagem Funda, e terminava no Sítio Santa Rosa.

Segundo o dicionário Botânico Brasileiro, o nome Pindoba significa: “palmeira grande”. E realmente é verdade. Basta ver que esta comunidade estar cercada por grandes palmeiras, que é a nossa tão conhecida carnaubeira.

O sítio Pindoba fica na divisa dos municípios de Apodi e Felipe Guerra.

Nessa comunidade se encontra uns dos solos mais rico da várzea do Apodi, e tudo que se planta dar, com destaque para o Feijão, arroz e o milho, são esses produtos que movimenta a economia local.

Existem também outras fontes de renda, é a fabricação de potes e panelas, feitas pelas conhecidas loiseiras. Uma tradição que tem passado de mãe para filha de décadas após décadas.

Na política o sítio Pindoba também fez história.

Em 1965 dois filhos dessa comunidade foram eleitos vereadores, sendo eles: Titico Canela e Aécio Valentim. Em 1976, a comunidade de Pindoba fez outro feito inédito, elegendo “Bebia de Batista” para Vereadora, sendo ela a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Legislativo Felipense.

Já em 1982, Bibia de Batista é a primeira mulher a ser candidata a Vice-Prefeita em nosso Município.

As principais famílias residentes nessa comunidade são: a família Martins, a Família Abreu, Família Domingos, mais a maioria são da família Valentim.

A tradição nessa comunidade é a famosa carreira de Cavalos, a tão falada carreira de ‘prado’, tradição que já tem mais de 50 anos, e já é conhecida em todo o Oeste no Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Rede News 360

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Subsídios para a história de Felipe Guerra/RN

Dr. Vicente Ferreira Pinto

05/07/1915 – Entrelaçamento entre as famílias Pinto e Gurgel, com a realização do casamento do Dr, Vicente Ferreira Pinto, filho do Coronel Antonio Ferreira Pinto e Claudina Pinto, com Filomena Gurgel do Amaral, irmã de Tilon Gurgel do Amaral. O ato foi celebrado em “Pedra de Abelhas”, atual cidade de Felipe Guerra e testemunhado pelo Coronel João de Brito, irmão do noivo.

FONTE: Livro "Datas e Notas para a história de Apody". Marcos Pinto

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Subsídios para a história dos Sítios Pacó, Santana e Boqueirão

Estas terras tiveram como primeiros proprietários as irmãs MARGARIDA DE OLIVEIRA NOGUEIRA e sua irmã ANTONIA DE FREITAS NOGUEIRA, ambas irmãs do fundador do Apodi MANOEL NOGUEIRA FERREIRA, e filhos do patriarca MATHIAS DE FREITAS NOGUEIRA, tendo Mathias comandado sua família no processo de fundação e colonização das terras que compreendem o território de Apodi. No segundo volume das 929 Sesmarias do RN, encontramos a Doação desta Data de sesmaria, de nº 95, constando o requerimento de doação das terras que compreendem a LAGOA DO PACÓ, entre o Boqueirão e o Apanha-Peixe, cuja doação destas terras foi feita por Carta de Data de Sesmaria expedida em 08.07.1740, concessão feita pelo Capitão-Mór do RN Francisco Xavier de Miranda Henriques:

Lagoa do Pacó localizada entre Felipe Guerra e Caraúbas. Foto: Blog Sociedade Ativa

"MARGARIDA DE OLIVEIRA NOGUEIRA e sua irmã ANTONIA DE FREITAS NOGUEIRA requerem, que entre as medições que lhe fizerem das terras do "Apanha-Peixe" e a do BOQUEIRÃO que são das Suplicantes que sita na Ribeira do Apody, se acha haver aí um pedaço de légua no fundo da LAGOA DO PACÓ como também alguma terra contígua a mesma lagoa por todos os lados, parte da que corre para as varges entre o rumo do "Boqueirão e o Apanha-Peixe" e a mais terras que corre para a parte dos taboleiros até atravessar o riacho chamado "Pacó" que em outro tempo tinha pedido Veríssimo de Abreu por Data, de que fizeram desistência seus herdeiros como consta do documento junto e na tenção de que está dita terra entre as das suplicantes pedem a sua Mercê seja servido seja concedido em nome de sua Majestade por Data de Sesmaria as terras que declaram e confrontam nesta petição com três léguas de comprido por uma de largura, fazendo sempre pião no fundo da lagoa do Pacó. Ribeira do Apody, 04 de Junho de 1740. (FONTE: 2º Volume das 929 Sesmarias do RN - 1716 a 1742. - COLEÇÃO MOSSOROENSE - Série C - Volume 1,137 - Março de 2000.).

O Tenente do Regimento de Cavalaria da Ribeira das Várzeas do Apody MANOEL JOÃO DE OLIVEIRA fixou moradia nas terras da " DATA DO BOQUEIRÃO", sendo natural do Assu-RN,filho do Capitão Manoel da Costa Travassos e de Leandra Martins de Macedo. Manoel João casou com ANTONIA MARIA DE JESUS, filha do Capitão José Fernandes Pimenta e Josefa Maria da Conceição, e foram pais de:

N.01- TENENTE ANTONIO FRANCISCO DE OLIVEIRA:

. Nasceu no sítio "Boqueirão" no ano de 1784 e faleceu em Caraúbas-RN no ano de 1871.
. Casou em primeira núpcias com sua prima Mafalda Gomes de Freitas, com geração.
. Enviuvando em 1843, contraiu segunda núpcias no ano seguinte com D. Quitéria Ferreira de São Luís,natural do Aracati, irmã legítima do Capitão Tibúrcio Valeriano Gurgel do Amaral, que por sua vez era o pai de Tilon Gurgel.
. Desse casal provém todos os da família GURGEL da cidade de Caraúbas-RN.

N.02- TENENTE FRANCISCO MARINHO DE OLIVEIRA:
.Nasceu no sítio "Boqueirão" das várzeas do Apody, a 04.07.1794.
.Faleceu no seu sítio "Joazeiro" das várzeas do Apody a 04.01.1859.
. Casou com JOSEPHA MARIA DA CONCEIÇÃO,, filha do Capitão Francisco da Costa de Morais e de Ignácia Maria da Conceição, proprietários da fazenda "Aguilhadas", hoje município de Governador Dix-Sept Rosado, sendo o Capitão Francisco da Costa de Morais, filho do Capitão ANTONIO DE MORAIS BEZERRA e MARIA JOSÉ DE ASSUMPÇÃO, residentes em São Sebastião, atual Governador Dix-Sept Rosado.
.Deste casal provém todos os MARINHOS e MORAIS espalhados pelo município de Apodi.

N.03- JOAQUINA MARIANA DE JESUS:
. Casou a 07.01.1806 com o Capitão VICENTE FERREIRA PINTO (1º deste nome),nascido no sítio "Ponta" (Apody) a 23.07.1787, e falecido a 15.06.1847, filho do português radicado em Apodi, Capitão Alexandre Pinto Machado e dona Francisca Barbosa de Amorim. São os avós paternos do Coronel Antonio Ferreira Pinto.
. Enviuvando, o Capitão VICENTE casou em segunda núpcias com sua parente MARIA GOMES DA SILVEIRA, que era viúva do cearense de Limoeiro do Norte JOAQUIM JOSÉ DE NORONHA,falecido a 15.05.1820, sendo certo que Maria e Joaquim tronco inicial de todos os NORONHA de Apodi, Mossoró, Pau dos Ferros, Areia Branca e Natal. D. MARIA GOMES era filha do Tenente Manoel João da Silveira e de Bonifácia Barbosa de Lucena. nasceu em Martins-RN a 16.12.1798 e faleceu em Apodi a 20.07.1853, deixando 09 filhos, dentre os quais VICENTE FERREIRA GOMES PINTO, que é o avô paterno dos Coronéis Francisco Pinto e Lucas Pinto, como também do meu avô Aristides Ferreira Pinto. Desses dois casamentos descendem todos os da família PINTO da região oeste do Estado.

SOBRE O SÍTIO "SANTANA".

O referencial toponímico do sítio "SANTANA" atrela-se à pessoa do patriarca PEDRO BARBOSA DE SANTANA, que casou com MARIA DE JESUS, filha do Capitão José Fernandes Pimenta e de Josefa Maria da Conceição. Observando com acuidade o esboço genealógico acima traçado, depreende-se que dona MARIA DE JESUS é irmã de ANTONIA MARIA DE JESUS, esposa do Tenente Manoel João de Oliveira, e também tia dos Tenentes Antonio Francisco de Oliveira e Francisco Marinho de Oliveira, e, ainda, de dona JOAQUINA MARIANA DE JESUS.

Dona MARIA DE JESUS faleceu a 12 de Julho de 1792, deixando os seguintes filhos:

F.01- JOSÉ JOAQUIM DE SANTANA - Nasceu em 1787.
F.02- JOÃO - Nasceu em 1789.
F.03- JOSEFA - Nasceu em 1790.

Casa de Manoel Valentim de Oliveira

Desses três filhos descendem todos os das conhecidas famílias TRAVESSA e CANELA, espalhados pelas várzeas do Apodi e Felipe Guerra. Quando o bando do famoso cangaceiro Lampião se dirigia ao ataque à Mossoró, no dia 13 de junho de 1927, passou pelo sítio "Santana", onde passou pela casa do Sr. MANOEL VALENTIM DE OLIVEIRA.

Artigo enviado por Marcos Pinto - historiador e advogado apodiense. 

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