Atuação dos movimentos sociais em prol do município de Felipe Guerra

Os movimentos sociais de Felipe Guerra começaram a atuar mais fortemente em agosto de 1995, quando na época foram criados o Fórum das Associações, o Conselho, além disso  também foram fundadas várias associações nas comunidades rurais. Com o passar dos anos os movimentos sociais foram se fortalecendo cada vez mais.

Hoje o município conta com Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Felipe Guerra - STR(fundado em 1973), o Fórum de Desenvolvimento Integrado de Felipe Guerra(também chamado de Fórum das Associações, que conta com 28 associações; o SINTRAF(Sindicato da Agricultura Familiar) e o Conselho de Desenvolvimento. 

Os movimentos sociais já deixaram diversas contribuições para o desenvolvimento da agricultura familiar de Felipe Guerra. De 2002 até 2019, por exemplo, foram construídas cerca de 1.000 cisternas de placas na zona rural do município, contribuindo assim para a convivência com o semiárido e trazendo água de boa qualidade para o agricultor local. Em valores atuais, estima-se que foram aplicados cerca de 03 milhões de reais em um reservatório de 16 mil litros para captar água de qualidade para consumo humano na zona rural de Felipe Guerra. 

Um benefício gigantesco para os agricultores felipenses,  esse programa que se chama “P1MC”, que muitos conhecem como programa de um milhão de cisternas. Em continuação ao programa veio o P1+2, que á segunda etapa do programa, e através dela  foram construídas quase 45 tecnologias maiores, como cisternas calçadão, no valor atual de 07 mil reais cada tecnologia, o que daria em torno de 315 mil reais. 

Os movimentos sociais conseguiram 06 cisternas para escolas da zona rural do município, no valor de 06 mil reais cada tecnologia, o que daria em torno de 42 mil reais. Ainda do programa P1MC, na segunda etapa foram adquiridas 2 casas para sementes criolas para as comunidades do Brejo e Arapuá no valor de 23 mil  cada e acessórios, que somando tudo daria um total de 46 mil reais. 

Algo a se destacar é que todos os envolvidos na construção das cisternas são pessoas do próprio município,  por exemplo, pedreiro, para que assim a renda fique em solo felipense

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Fotos cedidas.